Luxemburgo - chegada
Quando eu falei que Luxemburgo não tinha uma população muito maior do que uma cidadezinha do interior gaúcho, o pessoal se eriçou e começou a falar até mesmo em dar uma volta e seguir viagem para dormir em outro lugar.
Logo que chegamos na estação de trem, deixamos nossas mochilas grandes em lockers da estação, assim como em Bruxelas, e saímos só com as mochilas de passeio. Informamo-nos acerca do meio de chegar até o albergue e descobrimos que o melhor era pegar um ônibus urbano.
No trajeto entre a estação e o albergue, todo mundo já mudou de ideia em relação à cidade. O que vimos foi um número sem fim de pontes, vales, castelos e muralhas que convidavam a uma caminhada de dia inteiro para descobrir Luxemburgo.
O albergue ficava bem na frente de uma enorme ponte, no fundo de um dos muitos vales da cidade. Para descer até lá, tivemos que fazer um belo ziguezague de escadarias, com as mochilas nas costas.
Ficamos divididos em 2 quartos: 3 pessoas num e 2 em outro. Todos tinham banheiro privativo, lockers para a mochila inteira e bastante espaço no quarto. Cada setor do albergue era separado por portas que só abriam com o cartão magnético que também serve de chave ao quarto. Uma ampla área de uso comum, com computadores, restaurante, livros e otras cositas más havia na parte debaixo do hostel, sem contar um jardim com um deck cheio de mesinhas na parte detrás.
Ajeitamos nossas coisas, tomamos um banho e saímos para fazer as caminhas sugeridas pelo pessoal da recepção para conhecer o mais que pudéssemos nas 24hs que ficaríamos no pequeno país europeu.
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