Luxemburgo - chegada

A viagem de trem de Bruxelas a Luxemburgo foi tranquila, tanto que lembro de ter dormido a maior parte do tempo. Quando já estávamos nos aproximando da cidade, o pessoal começou a se perguntar, afinal de contas, o que é que veríamos na cidade.

Quando eu falei que Luxemburgo não tinha uma população muito maior do que uma cidadezinha do interior gaúcho, o pessoal se eriçou e começou a falar até mesmo em dar uma volta e seguir viagem para dormir em outro lugar.

Logo que chegamos na estação de trem, deixamos nossas mochilas grandes em lockers da estação, assim como em Bruxelas, e saímos só com as mochilas de passeio. Informamo-nos acerca do meio de chegar até o albergue e descobrimos que o melhor era pegar um ônibus urbano.

No trajeto entre a estação e o albergue, todo mundo já mudou de ideia em relação à cidade. O que vimos foi um número sem fim de pontes, vales, castelos e muralhas que convidavam a uma caminhada de dia inteiro para descobrir Luxemburgo.

O albergue ficava bem na frente de uma enorme ponte, no fundo de um dos muitos vales da cidade. Para descer até lá, tivemos que fazer um belo ziguezague de escadarias, com as mochilas nas costas.
Chegando no local, vimos que era o melhor lugar que já tínhamos parado em toda viagem. Até hoje acredito que o Luxembourg Youth Hostel, filiado à HI, tenha sido o melhor albergue em que já parei. O aspecto era melhor do que o de um hotel - estava mais para um spa.
Quando fomos fazer o check in, porém, tivemos um susto. Não havia reserva algum em nosso nome. As mulheres da recepção olharam, olharam, e não descobriram nada. Foi aí que, com medo da resposta, perguntamos se havia lugar, mesmo sem reservas, e então elas disseram que sim (não sei porque o drama antes, então!). Logo depois, entretanto, acabaram descobrindo o que ocorreu. As reservas estavam registradas para o mesmo dia, só que do mês anterior (não sabemos até hoje de quem foi o erro).

Ficamos divididos em 2 quartos: 3 pessoas num e 2 em outro. Todos tinham banheiro privativo, lockers para a mochila inteira e bastante espaço no quarto. Cada setor do albergue era separado por portas que só abriam com o cartão magnético que também serve de chave ao quarto. Uma ampla área de uso comum, com computadores, restaurante, livros e otras cositas más havia na parte debaixo do hostel, sem contar um jardim com um deck cheio de mesinhas na parte detrás.

Ajeitamos nossas coisas, tomamos um banho e saímos para fazer as caminhas sugeridas pelo pessoal da recepção para conhecer o mais que pudéssemos nas 24hs que ficaríamos no pequeno país europeu.


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