Despedida de Mykonos


Depois do passeio a Delos, desembarcamos no centro de Mykonos e pegamos um tempo bem mais bonito do que no dia anterior. Ventava bastante e até estava bem friozinho para um fim de verão, mas o céu azul permitia ao menos ver um pouco da beleza do mar.

Foi andando meio sem rumo pelas ruelas da cidadezinha que encontramos o famoso mascote da ilha: o pelicano Petros, que até então não tinha dado as caras. O coitadinho estava meio encolhido de frio, escorado numa parede no final de uma escadaria.
De tão assediado pelos turistas, já se acostumou que lhe passem a mão nas penas e que tirem fotos com flash. Os únicos que ainda se assustam são alguns turistas desavisados que vêm caminhando e dão de cara com aquela baita ave ali no meio da cidade.

Nem só de pelicanos vive Mykonos. Há gatos espalhados em várias das ruelas, geralmente sendo alimentados pelos moradores. Esses aí da foto estavam aproveitando o solzinho do meio da tarde.
Embora estivéssemos quase no meio da tarde, ainda não tínhamos almoçado, por isso decidimos procurar algum lugar aberto. Acabamos parando no restaurante mais tradicional da ilha (não necessariamente o melhor, mas sempre cheio de gente), o Niko's. O nome até inspirou um personagem grego do Tony Ramos numa novela da Globo algum tempo atrás.

Aproveitei os últimos momentos na Grécia e pedi mais e mais frutos do mar, já em clima de despedida.
Depois de mais algumas voltas pela cidade, inclusive até o moinho e a pequena Veneza, um pouco mais fotogênicos naquele tempo, voltamos ao hotel para descansar e ver o pôr do sol lá da nossa sacada mesmo. Mais um visual de matar para ficar na memória.
À noite, visitamos uma das atrações da cidade, o Museu de Lena. O lugar é a casa de uma antiga família rica da ilha - o dono era o Oficial do Registro de Imóveis da cidade e também tinha uma firma de importação de madeiras (coisa rara em ilhas gregas). Tudo está bem preservado e uma senhora simpática se esforça para contar, num inglês bem tosco, como era a vida naquele lugar no início do século e onde ficava o quê. Só vale a pena se não tiver coisa melhor para fazer, na real...

Como o frio da noite e o vento estavam pegando, procuramos um restaurante mais abrigado e acabamos escolhendo um italiano, com música ao vivo, que se dizia especializado em massas caseiras. E não decepcionou. A comida era realmente muito boa (e não necessariamente cara). Até nos demos ao luxo de um vinho de qualidade e saímos dali "prontos".

Na manhã seguinte, bem cedinho, hora de se despedir. Depois de uns 10 dias na Grécia, aquele era o momento de rumar para o aeroporto, deixar o carro ali na frente mesmo, com a chave debaixo do tapete, e embarcar para Atenas, de onde tomaríamos um voo da Air France a Paris.

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