Oxford

Após um dia na chegada e mais quatro dias de passeios em Londres, foi num sábado que fizemos a nossa única day trip para um destino fora da cidade. A escolhida foi Oxford, que fica a umas duas horas de ônibus dali (muito embora se diga que a distância só toma uma hora, leva-se um bom tempo até sair da metrópole).

Dias antes, descartamos a ideia inicial de ir até Liverpool, tanto por causa dos absurdos preços das passagens de trem (custava mais de £100 se compradas na hora) como por conta do tempo de deslocamento, que nos tomaria mais de 6 horas ida e volta. Da mesma forma, achamos a logística de ir a Stonehenge um pouco complicada, e por isso preferimos fazer algo mais fácil.

Os ônibus a Oxford são bastante frequentes e muito confortáveis. Geralmente têm internet wi fi a bordo e as passagens integradas de ida e volta saem bem em conta. Só a velocidade é que irrita um pouco: como a estrada inteira é monitorada por radares de velocidade, nem a pau ele passa dos 80km/h.

Chegando em Oxford, tratamos de conseguir um mapa num guichê de informações turísticas para percorrer os pontos de interesse da cidade. 

Por lá, tudo parece um grande campus universitário, só que com prédios da Idade Média - bastante diferente dos nossos prédios modernistas de campi brasileiros. Não há exatamente uma fronteira clara entre o que são prédios públicos, prédios privados e as escolas da universidade. As placas indicativas de cada local são bem discretas e fica-se com aquela sensação de que se pode estar invadindo alguma propriedade particular durante as caminhadas. 




Lendo um pouco sobre o lugar, vimos que na verdade não há uma coordenação central das faculdades. São mais de 30 e poucas instituições independentes entre si, que simplesmente foram sendo construídas próximas umas das outras. 

Como era sábado, havia pouca gente na cidade (muitos vão embora no fim de semana, como em qualquer cidade universitária). Até mesmo as famosas canoas dos riozinhos que cortam Oxford estavam em sua maioria guardadas nas margens.




Algumas das partes mais interessantes do trajeto são a visita à Radcliffe Camera, na biblioteca Bodleian, que é esse prédio arredondado que simboliza a cidade, e a visitação interna do Christ Church College, um dos mais famosos e tradicionais de Oxford, em cuja sala de festas foram filmadas as cenas do refeitório do filme do Harry Potter. A catedral do Christ Church também pode ser visitada.



Na maioria das faculdades, e também das bibliotecas, entretanto, não é permitida a entrada de turistas, por isso as opções acabam sendo um tanto limitadas mesmo. Há alguns museus a visitar, mas depois de tantos em Londres, preferimos deixá-los de lado.

O centrinho comercial de Oxford tem uma cara típica de cidade do interior da Inglaterra, com alguns pubs, a prefeitura, lojinhas de souvenir e algum comércio de verdade (muita coisa até parece meio fake). 
Depois de umas seis horas caminhando pelos parques, percorrendo o roteiro do nosso mapinha e visitando os poucos lugares em que conseguimos entrar, voltamos para o nosso ponto de partida para esperar um ônibus de volta a Londres. Quando chegamos de volta, ainda estava claro, mas só voltamos para o albergue para descansar um pouco antes de sairmos à noite.



Comentários

André, Oxford é mágica, porém a atmosfera de Liverpool é contagiante. No nosso caso compramos a passagem com bastante antecedência(ainda do Brasil). Fomos de Cardiff(Wales) para Liverpool de trem, dos 3 dias que ficamos em Liverpool acho que no mínimo umas 24 hrs ficamos dentro do Cavern Club! hehehe Abraço!
A. A. Cella disse…
Valeu, Fernandinho!
Camilla Paulino disse…
Olá, quanto vocês pagaram de pssagem para ir e voltar? adorei as fotos...abraços

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