Sunday Walking Street


O Sunday Walking Street é considerado como uma das principais atrações para quem vai a Chiang Mai.


Ao contrário do Night Bazaar, que ocorre todas as noites ao longo da rua Chan Klan, esse mercado, como o próprio nome em inglês sugere, só acontece nas noites de domingo e é feito dentro do centro histórico amuralhado da cidade, ao longo da rua Ratchadamneon. Por ser um evento “mais raro”, concentra um número bem maior de expositores e de visitantes, sendo a proporção de turistas e de gente local quase a metade para cada lado.

Depois de descansarmos ao redor da piscina do hotel por quase umas quatro horas ao longo da tarde, entre nossa chegada do aeroporto e o entardecer, pegamos um tuk tuk da portaria até a entrada principal a leste da cidade amuralhada no centro e começamos o passeio.

Ao contrário do bazar noturno normal, em que realmente se vai com o objetivo principal de fazer compras, esse “Sunday Walking Street” parece mais com uma festa popular, tamanha a quantidade de gente comendo, passeando com a família, inclusive com crianças, visitando templos ao longo do caminho ou assistindo a showzinhos de artistas populares.  O vai e vem de gente é constante e não é difícil se perder.

Ali, sim, tive a sensação de que a Tailândia só é algo misterioso e longínquo para nós, sul-americanos. Havia tanta gente da Europa, da Austrália e da América do Norte passeando tranquilamente – alguns até meio incorporados ao local e comendo as coisas mais estranhas possíveis vendidas na rua mesmo – que vi que para eles todos aquele era um lugar considerado muito seguro e bom para se passar as férias.

Numa das saídas pelos lados da rua principal, conhecemos o templo de Chedi Luang, um dos mais famosos da cidade. Ele é conhecido por abrigar os restos de uma stupa (ou chedi, como se diz por lá) gigante que desmoronou depois de um terremoto no século XVI. Foi o nosso primeiro contato com um templo budista em que as pessoas realmente estavam fazendo suas orações e ouvindo leituras – porque nos de Bangkok o que vimos mais foram turistas tomando contato com essa religião pela primeira vez.

 
 

Quando a fome apertou, tratamos de escolher um dentre os vários bares e restaurantes que existem mais para o centro da cidade, quase no fim da Sunday Walking Street e perto do Wat Phra Singh. Já um pouco enjoados de comida tailandesa, pedimos uma pizza que, feita no forno à lenha, não fez feio a nenhuma que comemos na Itália em outras viagens.

Umas três horas depois de chegarmos, tratamos de catar um tuk tuk na outra ponta do feirão para voltar para casa, não sem antes dar uma barganhada no  preço da corrida, que àquela hora já estava ficando bem mais extorsivo dada a demanda mais alta de gente querendo voltar para casa.

REFERÊNCIAS:

- corrida de tuk tuk entre o hotel, perto do rio Ping, e o portão da cidade amuralhada: 100 baht

- pizza para 2 no restaurante Ratchadameon: 250 baht; cerveja: 180 baht

- corrida de tuk tuk na volta: 150 baht

Comentários

Paula disse…
Oi, André!
Estou cada vez mais encantada com seus relatos de viagem.
Ontem, quando descobri seu blog, li algumas coisas sobre a Suíça e Rep. Tcheca e hoje vim ler sobre a Alemanha.
O legal é descobrir que cada lugar por onde você passeia é um lugar indispensável para conhecer.
Fico pensando que preciso de mais de 20 dias na Europa para voltar pra casa com, pelo menos, um pouco de sensação de saciedade.
Enfim..
Acho que vou estar aqui praticamente todos os dias.. rs.
Bom passeio!
;)

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