Paris - entrecot de turco

Já eram cerca de 12hs quando terminamos a visita aos lugares que queríamos conhecer na Île de la Cité. Como tínhamos que voltar ao albergue para ver a questão da troca de quartos (na primeira noite um teve que dormir num colchão improvisado), o jeito era voltar logo.
Passamos na frente da Prefeitura de Paris (Hotel de Ville), que é esse prediozinho todo enfeitado de bandeirinhas acima e logo seguimos para o metrô. A estação Île de la Cité é bem diferente das demais na cidade. Como fica no meio do rio, é toda reforçada nas laterais e, ainda, tem a peculiaridade de ser em curva.
Chegamos no albergue e resolvemos a questão das camas, conforme o combinado na tarde anterior. Saímos, então para almoçar.

O objetivo era comer em algum lugar ali perto. O que encontramos foi um restaurantezinho com cara de italiano, mas que na verdade era de turco mesmo. As opções, logo descobrimos, giravam todas em torno de kebab.

Como não sou muito fã de kebab, pedi algo que, no cardápio, vinha descrito como "entrecot". Pedidos feitos, o que chegou na minha mesa foi uma daquelas "carnes" de kebab, só que cortada de um jeito diferente, rodeada de batata fritas. Como me senti um idiota - afinal era óbvio que não havia carne de verdade naquele lugar -, nem reclamei. O prato, de tão bem servido, ficou pela metade (na verdade, eu é que não estava com muito estômago para aquele misto de cartilagem com presunto cozido em lascas no meu prato).
O tempo estava oscilando entre nublado e alguma coisinha de sol, por isso decidimos fazer outro passeio que dependia de tempo bom: o palácio de Versailles.

Para chegar até lá, precisávamos pegar o RER C, de mais de 45 minutos de viagem, a partir da Gare d'Austerlitz, que fica do outro lado do Sena, mas pertinho da Gare de Lyon.
Seguimos a pé até lá e pegamos o primeiro que saiu em direção a Versailles. O pessoal aproveitou para dar uma sesteada nos bancos dos vagões quase vazios.
Eu e o Diego, sem sono, ficamos acompanhando a viagenzinha pelos subúrbios mais ricos de Paris - o que não impede a presença de mendigos pedindo dinheiro, que assim como no Brasil, deixam um bilhetinho sem que você tenha tempo de esboçar uma reação, depois passam recolhendo dinheiro.
Chegando na estação de Versailles, a caminhada até a entrada do palácio não é de mais do que umas 6 quadras.

No caminho, achei muito engraçado ver um carro da Herbalife, parecido com aqueles que, aqui no Brasil, têm um adesivo do tipo "Quer emagrecer? Pergunte-me como".

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