Paris - furadas e pontos negativos
Apesar de reconhecer que, em muitos aspectos, Paris é imbatível em relação a outras cidades, ela não é a minha preferida (gosto mais de Barcelona, por exemplo) e nunca foi um daqueles grandes sonhos de lugar para se conhecer (tinha muito mais espectativa com relação a Praga...).
Existem várias coisas que não gostei ou que considero pontos negativos na cidade e me proponho a falar de alguns deles - não com o intuito de criticar ou de recomendar que não se faça, muito menos de contrariar pessoas que gostem de determinadas coisas, mas com a idéia de mostrar que nem tudo são flores.
1 - achei muito ruim sair à noite em Paris, talvez por falta de referência ou por simples azar nas nossas opções. As pessoas voltam cedo da maioria dos lugares e não tem aquele clima legal de outros lugares, como Espanha, Suécia, Rep Tcheca, Holanda, etc.).
2 - achei o povo bem antipático, mesmo falando um pouquinho de francês e evitando ao máximo usar o inglês - coisa que muitos dizem resolver esse problema. Os caras geralmente são grossos (às vezes por burrice mesmo) e as mulheres com aquelas caras de mal-... parecendo que vão xingar o primeiro que passar na frente.
3 - a cidade dá uma péssima impressão com relação a segurança para quem chega do aeroporto CDG e para quem tem que usar o metrô à noite, em determinadas estações. Quanto mais para o norte, piores as coisas vão ficando, tanto em sujeira, pichações, traficantes e gente à toa parecendo que só está esperando alguma oportunidade para aprontar. O clima entre as pessoas parece ser de desconfiança, principalmente contra imigrantes negros e árabes, que existem em grande número por lá - coisa que na Inglaterra, por exemplo, teria tudo para ser pior, mas é exatamente o contrário.
4 - achei uma furada ter ido no Georges Pompidou. Muito caro por um museu que não conseguiu me chamar a atenção em nada (isso sim é extremamente pessoal, porque cheguei à conclusão de que não gosto de arte moderna).
5 - a cidade é muito lotada de turistas, especialmente de hordas de chineses (40 a 60 pessoas com um guia puxando o grupo, com um guarda-chuva colorido levantado para mostrar onde está). Poucos lugares e horários oferecem tranqüilidade para admirar tranqüilamente alguma coisa ou para não enfrentar filas de mais de meia hora. Imagino o que deve ser a alta temporada (fui em maio e já estava assim).
6 - a queixa é generalizada com relação aos albergues. Todo mundo destaca alguns (vários) defeitos dos lugares onde ficaram, não havendo consenso do que seria o menos pior para se agüentar.
7 - tudo é tão grandioso e tão espetacular que, paradoxalmente, às vezes cansa., física e mentalmente Senti uma sensação de que pouca coisa me impressionaria depois do que vi lá. Se está fazendo uma viagem por vários lugares, talvez o melhor seja deixar Paris para o final. Isso não é crítica, é elogio, na verdade! A cidade tem tanta coisa para ver e para fazer que a gente acaba se torturando e não descansa o suficiente, na sede de ver o maior número de coisas possível. O negócio também é ter paciência e trabalhar com o fato de que não vai dar para ver tudo na primeira vez, mesmo que fique uma semana lá...
Existem várias coisas que não gostei ou que considero pontos negativos na cidade e me proponho a falar de alguns deles - não com o intuito de criticar ou de recomendar que não se faça, muito menos de contrariar pessoas que gostem de determinadas coisas, mas com a idéia de mostrar que nem tudo são flores.
1 - achei muito ruim sair à noite em Paris, talvez por falta de referência ou por simples azar nas nossas opções. As pessoas voltam cedo da maioria dos lugares e não tem aquele clima legal de outros lugares, como Espanha, Suécia, Rep Tcheca, Holanda, etc.).
2 - achei o povo bem antipático, mesmo falando um pouquinho de francês e evitando ao máximo usar o inglês - coisa que muitos dizem resolver esse problema. Os caras geralmente são grossos (às vezes por burrice mesmo) e as mulheres com aquelas caras de mal-... parecendo que vão xingar o primeiro que passar na frente.
3 - a cidade dá uma péssima impressão com relação a segurança para quem chega do aeroporto CDG e para quem tem que usar o metrô à noite, em determinadas estações. Quanto mais para o norte, piores as coisas vão ficando, tanto em sujeira, pichações, traficantes e gente à toa parecendo que só está esperando alguma oportunidade para aprontar. O clima entre as pessoas parece ser de desconfiança, principalmente contra imigrantes negros e árabes, que existem em grande número por lá - coisa que na Inglaterra, por exemplo, teria tudo para ser pior, mas é exatamente o contrário.
4 - achei uma furada ter ido no Georges Pompidou. Muito caro por um museu que não conseguiu me chamar a atenção em nada (isso sim é extremamente pessoal, porque cheguei à conclusão de que não gosto de arte moderna).
5 - a cidade é muito lotada de turistas, especialmente de hordas de chineses (40 a 60 pessoas com um guia puxando o grupo, com um guarda-chuva colorido levantado para mostrar onde está). Poucos lugares e horários oferecem tranqüilidade para admirar tranqüilamente alguma coisa ou para não enfrentar filas de mais de meia hora. Imagino o que deve ser a alta temporada (fui em maio e já estava assim).
6 - a queixa é generalizada com relação aos albergues. Todo mundo destaca alguns (vários) defeitos dos lugares onde ficaram, não havendo consenso do que seria o menos pior para se agüentar.
7 - tudo é tão grandioso e tão espetacular que, paradoxalmente, às vezes cansa., física e mentalmente Senti uma sensação de que pouca coisa me impressionaria depois do que vi lá. Se está fazendo uma viagem por vários lugares, talvez o melhor seja deixar Paris para o final. Isso não é crítica, é elogio, na verdade! A cidade tem tanta coisa para ver e para fazer que a gente acaba se torturando e não descansa o suficiente, na sede de ver o maior número de coisas possível. O negócio também é ter paciência e trabalhar com o fato de que não vai dar para ver tudo na primeira vez, mesmo que fique uma semana lá...
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