Estocolmo - Bar de gelo e mais...

Começamos nossa segunda noite em Estocolmo no famoso (e agora espalhado em tudo quanto é lugar do mundo, inclusive São Paulo) "Bar de Gelo" da Vodka Absolut. O nome oficial do lugar é Stockholm Absolut Ice Bar e fica a uma ou duas quadras da estação central de ônibus e trem da cidade, em Norrmalm, a meio caminho entre ela e o albergue.

Funciona da seguinte forma: são grupos de no máximo 15 pessoas que entram, com roupas de proteção, por 45 minutos no tal do bar. Enquanto estiver lá dentro, os drinks são liberados. O ingresso custa algo em torno de 20 euros (não lembro exatamente quanto foi em coroas suecas).

As roupas, na verdade, não servem para proteger contra o frio, mas sim para proteger as paredes de gelo contra o seu calor. Portanto, é bom mesmo ir agasalhado para agüentar uma temperatura em torno de -2°C a 2°C por esse período de tempo lá dentro.

Os copos, as paredes, os balcões, as mesinhas e os bancos são todos feito de gelo. Um hotel da Lapônia é responsável por essa parte. Segundo nos disseram, trocam o gelo uma vez a cada seis meses. Para conseguir sentar sem se molhar (ou gelar a bunda) existem umas peles em cima dos bancos.
Os drinks são todos à base de vodka. O negócio é bem para turista mesmo, não vale como bar de verdade. O pessoal lá dentro fica mais tirando foto do que fazendo qualquer outra coisa.
Depois dali, seguimos para a região de Stureplan. Decidimos, então, dar mais algumas voltas e encontramos outros bares mais ao sul, perto da praça Berzelii. Até entramos num pub estilo irlandês para tomar umas, mas depois saímos de novo em busca de outros lugares para ficar mais tempo.

Depois de darmos umas olhadas em alguns bares e boates (muitos eram só para estudantes com carteirinha comprovando), fomos seguindo adiante. A essas alturas, só eu e o Rafael ainda queríamos achar algum lugar, os outros já tinham ido embora.

Acabamos entrando na fila da Sturecompagniet, a boate da qual aquele barzinho da noite anterior faz parte, e em alguns minutos já estávamos do lado de dentro. O lugar é legal e tudo, mas tem aquele esquema de áreas vip, e lá não tem como entrar. O resultado era um montão de gente nas pistas principais e uns lougezinhos mais tranqüilos, cheios de gente tomando champagne, nessas partes privativas. Confesso que esperava mais dessa.

Lá pelas 2 e pouco da manhã, voltamos, para algumas horas de descanso. O retorno pareceu uma cena de filme do Hitchcock, aquele "Os Pássaros: havia várias gaivotas sobrevoando a Kungsgatan, dando alguns rasantes sobre nós (muito sinistro e exótico!).

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