Tarde preguiçosa

Livres das mochilas, nos pusemos a encontrar um lugar para almoçar. Tomamos um chopp e comemos descansadamente, como quem tira férias das férias por um momento. Não pretendíamos fazer nenhum passeio fora naquele primeiro dia, só ficar vadiando pela cidade e conhecendo o que podia ser visto a pé.

Fizemos a digestão na pracinha da cidade, olhando o movimento – na maioria das vezes de mochileiros chegando de viagem e ainda procurando hospedagem. Tomamos café, comemos sobremesa, e depois fomos ao caixa automático (um dos dois que a cidade tem) para sacar uns pesos chilenos. Até então, estávamos usando um estoque de moeda chilena que eu tinha de uma viagem anterior a Santiago, da qual ainda falarei aqui no blog.

Depois, entramos no museu arqueológico Gustavo Le Paige, que é a “maior atração turística” da cidade. A entrada é bem baratinha, mas mão tem nada demais no museu, que é dedicado a povos atacamenhos pré-colombianos e os objetos por eles deixados. O mais interessante mesmo é ler um pouco sobre a história e a evolução do lugar, porque os objetos não chamam tanto a atenção.Conhecemos a igrejinha branca de San Pedro, que fica bem na frente da Prefeitura e nem nome tem, ao lado da praça. Como a maioria das igrejas da região, a parte externa é toda de adobe e a parte interna, amadeirada, é feita com cactus. Ao seu lado, está uma casa conhecida como a Casa Incaica, que foi construída em 1540 e na qual dizem que Pedro de Valdivia, personagem histórico chileno, teria dormido.
Depois, arranjamos um tempo para conhecer as possibilidades de passeios a serem feitos nos dias seguintes, indo de agência em agência até descobrir que basicamente todas vendiam os mesmos pacotes.

Aproveitamos para fazer umas comprinhas, basicamente camisetas e peças de lã de alpaca nas lojinhas de rua, e antes de escurecer já estávamos num barzinho, na Calle Caracoles (onde fica a maior parte dos lugares comerciais) para mais algumas cervejas até a noite.

Jantamos num restaurante que nos chamou a atenção durante o dia, chamado Casa Piedra, que realmente era muito bom. À noite, a maioria dos lugares para comer tem grandes fogueiras no centro, por causa do frio, o que dá um ar diferente de outros lugares por onde passamos.

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