Valle de la Muerte

O albergue não oferecia café da manhã, por isso fomos direto a um café na Calle Caracoles, para fazer uma refeição mais completa. Não sai muito barato, mas o “pacotões” de café da manhã realmente valem a pena nesses lugares. Desde torradas e omeletes a sanduíches, com chá e achocolotado, dá para fazer qualquer combinação.
O passo seguinte foi providenciar o primeiro objetivo do dia: conhecer o Valle de La Muerte de bicicleta.
Há vários lugares para alugar bicicletas em San Pedro, com preços bem parecidos. O importante é verificar bem o estado das bikes, para não passar perrengue no caminho. Assim que nos decidimos, pagamos qualquer coisa em torno de 10 dólares para sair com as “magrelas” para os lados do Vale da Morte.

Nessa entrada, não há mais asfalto, nem estrada propriamente dita. O vale começa ali. São formações rochosas, com bastante marcas de erosão, que permitem passagem entre si, formando quase um labirinto. Não há como se perder porque as trilhas que são usadas por quem alugas as bikes estão bem marcadas no chão. Apenas em um momento entramos num beco sem saída e tivemos de dar a volta.
O passeio não é muito puxado. Existe apenas um trecho da estrada que é de aclive mais acentuado, o que exige deixar a marcha da bike bem leve; no resto, é quase tudo plano.


O lugar é bem remoto e acredito que se alguém for para lá sozinho poderia até ficar com medo, mas é pouco crível que alguém mal intencionado vá ficar num lugar que não tem absolutamente nada vivo, nem uma plantinha – daí o nome do lugar (embora haja quem diga que, na verdade Valle de La Muerte é uma pronúncia errada do nome original “Valle de Marte”, pela semelhança com a paisagem daquele planeta).

O passeio todo durou algo entre 2 e 3 horas. Pouco depois do meio-dia, estávamos voltando a San Pedro, agora acompanhados de mais gente que estava lá na duna fazendo sandboard.
Na volta, ainda paramos para algumas fotos na paisagem ao redor das placas de entrada na cidade.

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