Santorini - chegada

A chegada em Santorini, depois de pouco mais de 40 minutos voando sobre ilhas e mais ilhas do mar Egeu, não poderia ter sido mais tranquila.

O voo pousou no horário marcado, o clima era agradável e, como em qualquer ilhota, o aeroporto pequeno e tranquilo era o que nos esperava. Não levou muito mais do que uns 10 minutos para que já estivéssemos com nossas bagagens e pudéssemos sair da área de desembarque, em busca do escritório da locadora de veículos.

Com a reserva já feita pela internet no site da Budget, levou apenas o tempo necessário para preencher o contrato, passar o cartão de crédito e receber algumas orientações sobre como chegar até o hotel para que puséssemos as mãos na chave e saíssemos dali dirigindo.

Seguindo as indicações, chegamos ao hotel que tínhamos reservado pela Booking.com em uns 15 minutos.

Depois de muita pesquisa na internet, cheguei a algumas conclusões. Em Santorini, as acomodações mais caras são aquelas que ficam em Oía, no extremo norte da ilha. São pousadas e hotéis boutique bem ao estilo lua-de-mel de luxo. Em Fira, a capital da ilha, há bastante opção, desde lugares mais baratos até alguns mais tradicionais, de luxo. Tudo, porém, sofre com a agitação e o barulho da cidade, que não é a mais bonita da ilha. Nas praias do sul, em Perissa e Kamari, o foco são apartamentos e casas para temporadas mais longas na praia, assim como hotéis mais familiares. Ou seja, o foco não é tanto o turismo típico que se espera da Grécia, para quem nunca foi lá, mas a praia mesmo.

Entre tantas indefinições, acabei gostando de um hotel relativamente novo, chamado Volcano View Hotel & Villas, que fica na estrada entre Fira e o porto novo de Ormos Athinios, onde atracam os ferries. Fica longe da agitação da cidade, mas tem estacionamento gratuito e liberado a qualquer hora, uma vista impressionante da "caldeira" de Santorini e é todo construído no estilo tradicional que marca a ilha: casas arredondadas, baixinhas, construídas em cascata penhasco abaixo.

A entrada do hotel é pela sua parte mais alta, ao lado da rodovia. Dali, começa uma sequência de escadinhas em direção à parte mais baixa, com três piscinas, áreas de uso comum com cadeiras de sol, um restaurante, além de apartamentos com sacadinhas privativas.

Escolhemos um quarto no prédio mais ao alto, com sacada própria, mas não do tipo varanda grega - pois estes são os mais caros. Se o nosso saiu por cerca de 110 euros, um daqueles mais "exclusivos" não fica por menos de 390 euros a diária para o casal.

Assim que entramos no quarto e demos de cara com a janelinha para a sacada, revelando por trás da cortina a vista para o mar, vimos que a escolha não poderia ter sido melhor. Eu chegava a rir por estar achando aquilo tudo muito perfeito para ser verdade.
O lugar é lindo mesmo. Penhascos com cores que vão do amarelo ao vermelho escuro, casinhas brancas (quem já conhece a Casapueblo em Punta del Este tem uma ideia desse efeito, porque o lugar foi inspirado em Santorini, mas imaginem o original!) e o mar azul, lá em embaixo, com barquinhos e iates indo e vindo. O tempo agradável, o sol a pino, o céu azul, tudo contribuiu para umas boas vindas perfeitas à ilha de Santorini.
Não resistimos e pedimos que nosso almoço fosse servido ali, do lado de fora, ainda bobos com a paisagem.

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