Torres

Depois do Itaimbezinho e daquela estradinha até Praia Grande, chegamos em Torres pela BR 101. Com as obras de duplicação da estrada, está um inferno passar por lá. Praticamente não há pontos de ultrapassagem e há muitos caminhões.

A primeira coisa foi encontrar a pousada que tínhamos reservado um dia antes. Não foi difícil, ficava bem no final da Avenida Beira-Mar, quase no rio Mampituba. Punta Serena era o nome. Lugarzinho bem aconchegante, não muito grande, com piscina e uma área externa bem legal. Na parte de baixo, um restaurante bem conhecido na cidade - onde também é servido o café da manhã.

Em março, a cidade não está tão cheia, mas o clima ainda é bom para aproveitar. Sem aquele stress de congestionamento em praia, pudemos aproveitar bastante para conhecer os lugares mais legais da cidade.
O nome de Torres vem das "torres" de pedra que se projetam em direção ao mar e formam penhascos contra os quais se chocam as ondas. As mais importantes são o Morro do Farol, que separa a Prainha da Praia da Cal (pode-se subir de carro até lá) e onde ficam antenas de TV, de rádio e, óbvio, um farol; o Morro das Furnas, o maior de todos, separando a Praia da Cal e a Praia da Guarita, lugar para caminhar bastante e inclusive descer por escadarias até o ponto onde as ondas batem; a Torre Sul, menorzinha, que separa a Praia da Guarita da Praia de Itapeva, para subir a pé, e a mais pequena, onde não se pode subir, a Torre da Guarita, no meio da Praia com o mesmo nome.

O acesso de carro até a Praia da Guarita é pago, mas são só R$ 3,00. Aquela parte da cidade é uma reserva de proteção ambiental do Município. Carros com placas locais não pagam.

Outra coisa que chama a atenção na cidade é a beleza das dunas, tanto na parte que separa a Avenida Beira-Mar do mar como aquelas que se vêem ao longe, desde a Torre Sul, atrás da Praia de Itapeva (aquela parte forma uma Reserva Ecológica Estadual com o mesmo nome da praia em que está situada).

Para quem gosta, há opções como fazer paraglider e até passeios de balão. O festival de balonismo, uma das atrações mais famosas, só acontece em abril, nesse ano. Alguns dias antes de ir para lá, vi um programa no Multishow sobre mochilão, o "Vai pra onde?", que foi feito na cidade. Não sei se há arquivos disponíveis na internet sobre ele, mas deu bastante dicas legais, inclusive sobre albergues e lugares para sair na noite.


Para comer bem, a melhor opção são os restaurantes perto do rio Mampituba, na divisa com Santa Catarina, segundo informações dos próprios moradores. Recomendo muito um especializado em frutos-do-mar chamado "Molhes" e uma pizzaria chamada "Manjericão", ambos na Rua Egídio Michaelsen, a uma quadra do rio.
Valeu muito a pena a viagenzinha. Dormimos 2 noites e passamos 3 dias lá, bem na boa, só fazendo o que dava na telha.

Na volta, depois de pegar a Estrada do Mar até Terra de Areia, peguei a Rota do Sol, estrada nova que até então não conhecia, mas estava curioso para ver. A paisagem é de matar a pau. Muito legal mesmo. Os túneis que aparecem de repente e os viadutos em curva dão um friozinho na barriga. Com a estrada quase vazia e novinha em folha, dirigir se torna um prazer.

Já na Serra, como tínhamos planejado, fomos até o Centro Budista de Três Coroas, mas demos com a porta na cara - estava fechado naquele dia. Azar, fica para outra. Mais um motivo para voltar à Serra qualquer hora dessas!

PERGUNTA DO DIA: vale mochilão de carro?! (hehehe)

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