Ljubljana II

Com um mapinha com as principais atrações turísticas da cidade, saí do albergue com a intenção de visitar, em primeiro lugar, o castelo de Ljubljana (Ljubljansky grad), que fica no alto de um morro que pode ser visto de toda a cidade. Dá para subir lá a pé, mas o caminho é longo. Pode-se ir por uma ruazinha estreita que sai mais ou menos de trás da igreja de Santiago (rua chamada Osojna pot) ou pelo outro lado, mais longo e mais movimentado, a partir da avenida Streliska, que foi o que eu escolhi para subir, deixando o primeiro para a volta.

Logo depois de sair do hotel, já dei de cara com a Prefeitura, que é esse prédio que aparece na foto abaixo.
Algumas quadras adiante, passei pela Catedral de São Nicolau que, embora não seja a mais famosa da cidade, é a maior de todas.

Para chegar até a rua que sobe o morro, foi um pouco complicado. Há uma estrada que leva para um túnel que passa por debaixo dele e outras sem saída. Depois que encontrei onde dobrar, foi tranqüilo. Havia muita gente simplesmente fazendo caminhadas na C. Slovenskih kmeckih uprov, que é rodeada de jardins e árvores. À medida que se sobe, já se começa a ter muitas vistas da cidade.

Chegando perto do castelo, tudo fica ainda mais bonito. As árvores já estavam todas amareladas e avermelhadas, na cena mais típica de outono que vi em toda a Europa. O castelo, de repente, surge na frente como uma fortaleza com direito a ponte elevadiça e tudo.
O passeio até lá em cima é pago, mas é baratinho. O equivalente a uns 5 euros. A entrada inclui a subida até o terraço mais alto e uma visita ao museu - que tem também um filme em 3-D sobre a história da cidade, cheia de invasões ao longo dos séculos. A vista lá de cima é muito legal, tanto da cidade como do próprio castelo. Conforme a hora e o clima, pode-se enxergar montanhas nevadas ao fundo (nas minhas fotos percebo apenas um contorno azulado no horizonte, que seriam essas montanhas). Foi um dos poucos lugares onde encontrei uma certa concentração de turistas, mas nada mais do que umas 20 pessoas.

Depois de cerca de umas 2 horas, desci o morro pelo outro lado, por uma estradinha bem estreita e deserta que, quando algum carro passa (coisa rara), te obriga a quase se esconder rente ao muro.

Logo em seguida, passei pela Igreja de Santiago, que fica a apenas duas quadras do hostel.
Segui, entretanto, para outra direção,indo direto para o outro lado do rio. Na margem oeste do rio Ljubljanica, ficam a maioria dos prédios públicos da cidade, como a Ópera, a Universidade Nacional e o Museu Nacional.

Como tinha pouco tempo na cidade, não entrei em nenhum desse lugares, preferindo ficar só no city tour a pé mesmo.

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