Ao redor do lago


Nas horas seguintes, conheci a parte do centro que fica às margens do lago e me pus a caminhar no calçadão que fica na sua orla. Acredito que haja pouco mais de 2km entre o centro de Lugano e a parte conhecida como "Lugano Paradiso", no extremo oposto da cidade.
A visão bucólica daquela cidadezinha numa tarde de clima agradável foi muito legal. A maioria das pessoas andando por ali era de velhinhos mesmo, a maioria com jeito de ricos.
Fiquei realmente admirado com a limpeza e a organização de tudo. Foi o lugar mais perfeitinho que havia conhecido até então.

Mais uma vez se confirmou uma coisa que hoje eu percebo com bastante clareza: as melhores sensações que tenho em viagens ocorrem em lugares inesperados, dos quais nunca tinha ouvido falar direito ou nos quais não sabia muito bem o que veria. Os cartões postais tradicionais, com honrosas exceções como o Coliseu, Veneza, Barcelona e a parte histórica de Praga, acabam sempre sendo algo ou previsível (e portanto nada demais) ou às vezes meio decepcionantes.

Chegando em Paradiso, ainda tive a grata surpresa de ver que aquele chafariz que havia no lago servia (acredito que intencionalmente) para formar um permanente arco-íris sob as águas.
Depois de algumas voltas por ali, refiz o caminho até o centro, com o obejtivo de comprar alguns presentinhos de viagem para amigos e familiares que faltavam.

Por azar, a maior lojinha de souvenirs estava fechada na terça-feira e então tive que catar uma espécie de hiper-mercado para suprir a falta.

Quando me dei por satisfeito, tomei o rumo em direção à estação, mas, já cansado, paguei o 1,50 franco para subir de funicular até lá.
Um dia que realmente valeu a pena, recomendável para qualquer um que não tenha gostado muito de Milão, como eu, e que tenha vontade de conhecer um lugarzinho com ares de perfeição.

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