Firenze I

Firenze é conhecida em português como Florença e em inglês como Florence. O termo "fiorentino" também se refere à cidade.

Ela não tem muito mais do que 400 mil habitantes, mas é a cidade mais importante da famosa região da Toscana. A sua grande importância história (e por conseqüência turística) reside no fato de que a maioria dos grandes artistas do Renascentismo passou por ali e deixou muitas de suas obras em algum dos museus ou igrejas da cidade.

Isso está muito ligado também ao dinheiro dos Médici, a família que dominava a cidade no início da Idade Moderna.

São várias as atrações para serem vistas na cidade (quase todas são igrejas e museus), mas como eu pretendia ficar apenas um dia por lá, escolhi as mais importantes e próximas do centro.

O primeiro lugar para onde fui foi a Basilica di San Lorenzo, que é essa que aparece na foto. O projeto dela foi iniciado por Michelangelo e lá dentro há várias capelas cheias de detalhes luxuosos, estando numa delas enterrado Cosimo de Médici. Ao ladinho dessa igreja, fica o Pallazzo Medici Riccardi.

Para não gastar tanto, dá para descolar uns ingressos conjugados de algumas dessas atrações!

Saindo dali, fui para o ponto mais famoso de Firenze: o Duomo. O nome oficial dessa famosa catedral é Santa Maria del Fiore.

A catedral em si é só esse prédio que aparece no meio da foto acima. Do lado esquerdo, está o Batisttero e, do lado direito, o Campanario. A disposição dos três monumentos, um ao lado do outro, estando o Battistero meio à frente, permite fotos aparentemente montadas como essa, mas é bem isso que se vê quando se caminha pelo calçadão que começa na frente da Piazza del Duomo.

Não quis pagar para entrar no Battistero nem para subir no Campanario, mas paguei os 6 euros para subir no topo do Duomo propriamente dito: a cúpula acima do altar da catedral.

A entrada na catedral em si é de graça, e já permite uma visão bem legal dessa obra quase faraônica.

No entanto, subir os 467 degraus até o topo da cúpula é essencial para ter uma noção melhor do objetivo do sujeito que projetou tudo aquilo lá.

A fila é grande, já aviso. Demorei mais de uma hora até conseguir entrar. Com direito a crianças chorando na fila e tudo... O acesso é por uma portinha lateral, do lado esquerdo da igreja, para quem olha de frente.

Primeiro, sobe-se por dentro das paredes externas da catedral, até chegar-se no anel interno entre a cúpula e as paredes da igreja. É tipo uma sacadinha estreita, que dá para o centro do altar.

Lá de cima, olhando-se para cima tem-se a visão do inferno e da terra pintadas nas paredes. Olhando para baixo, tem-se uma sensação tri-dimensional do piso, por causa do formato das lajotas.

Depois, vem a parte mais difícil: caminhas pelas escadinhas estreitas dentro da cúpula, com as paredes inclinadas por causa do seu formato. Em alguns pontos, só passa uma pessoa de cada vez e formam-se filas de pessoas esperando outros descerem. Para quem tem claustrofobia, é uma péssima idéia.

Os últimos degraus são realmente estreitos e chega a dar medo de nunca mais sair lá de cima. Quando finalmente se consegue ver a luz do dia no fim de um corredor de escadas, o alívio de sair pro lado de fora da cúpula e de ver toda a cidade ao redor faz merecer o sacrifício.

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