Roma - incômodo no albergue
Paguei caro por não ter me planejado e reservado um bom albergue em Roma. Como contei alguns posts atrás, cheguei na cidade sem nada certo sobre onde ficar e acabei conseguindo "achar" o meu graças a uma agência de turismo próxima à estação Roma Termini.
Depois do susto inicial (achei que estava prestes a ser assaltado enquanto era conduzido até o dito local), e da impressão de que parecia mais com um hotel provisório de imigrantes ilegais, ainda tive alguns incômodos com o lugar.
Logo no primeiro dia, no final da tarde, quando já estava escuro, voltei depois de um passeio de dia inteiro e encontrei dois irlandeses do lado de fora da porta, esperando que alguém abrisse a portaria (eram cerca de 20hs e estava trancada). Conversei com eles e disseram que já estava ali há mais de meia hora e ninguém havia aparecido. Só me diziam que o lugar era muito ruim e que era melhor eu procurar outro lugar...
Alguns minutos depois, um funcionário chegou com a cara mais lavada do mundo e disse que teve que sair resolver alguns problemas.
Mas não ficou por aí. Não lembro se foi já na primeira noite ou na segunda, outro problema aconteceu. Eu simplesmente fui ligar o ventilador de teto do quarto coletivo em que estava e a chave de luz caiu, deixando todo o andar do albergue no escuro. Para variar, novamente não havia ninguém na recepção e eu e mais umas três pessoas que estavam por ali àquela hora (que já estava bem escuro) não tivemos outra alternativa senão esperar, depois que não conseguimos achar nenhum disjuntor com lanternas e luzes de celular.
Quando o funcionário chegou, novamente com uma cara de "nada demais aconteceu", ele simplesmente disse que era normal isso acontecer porque havia só uma chave geral para todo o andar.
Fiquei puto da cara com isso e tentei novamente conseguir algum quarto nos albergues recomendados pelo Lonely Planet naquela região da cidade, mas não tive sucesso. Tudo lotado. Num deles, me perguntaram onde eu estava e qual era o problema com o meu albergue. Disse que ninguém nunca ficava na portaria e o cara pegou um telefone e ligou para não sei quem, falando em algo tipo hindu (eram todos de Bangladesh). Depois, disse que estava resolvido e que qualquer problema era só reclamar.
Aí me assustei. Pensei: putz, isso é tudo uma máfia de gente que domina os albergues. Agora, se reclamei, o funcionário pode ficar puto da cara comigo e sacanear fazendo alguma coisa com minhas bagagens.
Embora tenha ficado meio preocupado, nada de mal aconteceu e realmente a situação melhorou depois da minha "reclamação" a um terceiro que eu jamais imaginaria também ser responsável pelo lugar onde eu estava.
Além do rapaz que "ficava" na portaria no início da noite, havia também uma moça que cuidava do lugar nos horários mais tarde e que ajeitava tudo para o café da manhã. Essa era mais simpática e confiável e acabei deixando de lado esse stress, porque afinal só tinha mais um dia ali.
Depois do susto inicial (achei que estava prestes a ser assaltado enquanto era conduzido até o dito local), e da impressão de que parecia mais com um hotel provisório de imigrantes ilegais, ainda tive alguns incômodos com o lugar.
Logo no primeiro dia, no final da tarde, quando já estava escuro, voltei depois de um passeio de dia inteiro e encontrei dois irlandeses do lado de fora da porta, esperando que alguém abrisse a portaria (eram cerca de 20hs e estava trancada). Conversei com eles e disseram que já estava ali há mais de meia hora e ninguém havia aparecido. Só me diziam que o lugar era muito ruim e que era melhor eu procurar outro lugar...
Alguns minutos depois, um funcionário chegou com a cara mais lavada do mundo e disse que teve que sair resolver alguns problemas.
Mas não ficou por aí. Não lembro se foi já na primeira noite ou na segunda, outro problema aconteceu. Eu simplesmente fui ligar o ventilador de teto do quarto coletivo em que estava e a chave de luz caiu, deixando todo o andar do albergue no escuro. Para variar, novamente não havia ninguém na recepção e eu e mais umas três pessoas que estavam por ali àquela hora (que já estava bem escuro) não tivemos outra alternativa senão esperar, depois que não conseguimos achar nenhum disjuntor com lanternas e luzes de celular.
Quando o funcionário chegou, novamente com uma cara de "nada demais aconteceu", ele simplesmente disse que era normal isso acontecer porque havia só uma chave geral para todo o andar.
Fiquei puto da cara com isso e tentei novamente conseguir algum quarto nos albergues recomendados pelo Lonely Planet naquela região da cidade, mas não tive sucesso. Tudo lotado. Num deles, me perguntaram onde eu estava e qual era o problema com o meu albergue. Disse que ninguém nunca ficava na portaria e o cara pegou um telefone e ligou para não sei quem, falando em algo tipo hindu (eram todos de Bangladesh). Depois, disse que estava resolvido e que qualquer problema era só reclamar.
Aí me assustei. Pensei: putz, isso é tudo uma máfia de gente que domina os albergues. Agora, se reclamei, o funcionário pode ficar puto da cara comigo e sacanear fazendo alguma coisa com minhas bagagens.
Embora tenha ficado meio preocupado, nada de mal aconteceu e realmente a situação melhorou depois da minha "reclamação" a um terceiro que eu jamais imaginaria também ser responsável pelo lugar onde eu estava.
Além do rapaz que "ficava" na portaria no início da noite, havia também uma moça que cuidava do lugar nos horários mais tarde e que ajeitava tudo para o café da manhã. Essa era mais simpática e confiável e acabei deixando de lado esse stress, porque afinal só tinha mais um dia ali.
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