1º Dia na Trilha Inca

Conforme combinado, por volta das 7hs da manhã uma van da agência que nos levaria a Machu Picchu veio nos buscar no hotel. Eu e o Leonardo já estávamos melhor, apesar dos problemas no fígado horas antes.

Fomos de van até os arredores de Ollantaytambo, alguns metros antes do km82, onde entraríamos na Trilha.

Visão do trem que vai a Machu Picchu e do Urubamba, na entrada da Trilha

Naquele local, serviram o que seria o almoço do dia: massa com molho vermelho e sopa com ovo. Foi também a oportunidade para conhecermos o pessoal que faria parte de nosso grupo pelos próximos dias. Além de nós 4, havia uma equatoriana, um casal de belgas, um português e 3 franceses (não me lembro se 2 não eram suíços). O guia se chamava Epifanio e ficamos felizes ao perceber que foi a mesma pessoa que nos abordou na praça no dia anterior para vender o pacote. Havia ainda uns 4 porteadores - pessoal que carrega e monta as barracas e que faz a comida.

Logo depois do almoço, entramos na trilha. Há um controle dos ingressos, previamente comprados pela agência, que são então carimbados. O pessoal checa os nomes, e nesse hora que tivemos que nos valer dos nomes europeus com os quais estávamos fazendo a trilha.

Na frente do posto de controle da entrada, há uma ponte pênsil de madeira sobre o rio Urubamba, um afluente distante do Amazonas.

O primeiro dia é relativamente tranqüilo. A maior parte dos trechos são quase planos, costeando montanhas com bastante vegetação; é um bom começo. O solo é de chão batido, quase não há pedras e, se bem me lembro, também não havia praticamente nenhuma escadaria a subir ou descer nesse dia.


A chuva vinha e voltava, obrigando a parar para colocar e tirar a capa da mochila e do corpo. Teve um momento que era tão forte que paramos perto de umas casinhas, que são mais freqüentes nesse ponto da Trilha do que em qualquer outro.

As únicas ruínas que vimos nesse primeiro dia foram as de Llaqtapata, de longe (foto da esq, abaixo). Elas ficam próximas à entrada pelo km88 e eram utilizadas pelos incas para plantações de milho.


Chegamos no primeiro acampamento do dia por volta das 19hs, já estava escurecendo. Havia lanche nos esperando - chá, biscoitos e pipocas. Avisaram que dali 2hs serviriam a janta, como de fato o fizeram.

Montaram uma barraca de 4 pessoas para nós. O tamanho até que era bom, não dava tanto aperto. Banho, como já disse no post anterior, não tinha onde tomar.

Comentários

Olá, André.
Sou de Pelotas-RS e estou me organizando para fazer um mochilão (com Trilha Inca) no ano que vem.
Tenho acompanhado o teu blog desde o início e quero te agradecer pelas informações bastante úteis que tens colocado aqui.
Poderias me dizer o nome da agência que tu contrataste para a trilha? Ou, se souberes, poderias me passar o nome de outras agências que tu conheças?
Agradeço, desde já.
E vou ficar de olho esperando por outros posts legais como esse. :)
Abraço!
A. A. Cella disse…
Dae rapaz!
Vendo a tua pergunta, fui procurar nas anotações da viagem e não achei o nome da agência. Mas quando procurei nos folders, notas fiscais e passagens que tenho guardados junto com o album de fotos, encontrei o folheto com o orçamento que o guia nos passou.
O nome da agência era "EXPEDICIONES VILCA" - Adventure Tour Operators. O endereço consta como "Calle Plateros, 363, Cusco, tel/fax 51-84-251872 - 681002" e o site "http://www.cbc.org.pe/manuvilca". Joguei o nome no Google o nome e confirmou o site, que está funcionando, mas com pouca informação.
Valeu pela "audiência"!
Buenas, André!
Gracias pelas informações! Pretendo entrar em contato com a(s) agência(s) com alguns meses de antecedência para evitar complicações.
Abraços e até mais!

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