La Paz - finalizando
O que eram para ser apenas 2 dias em La Paz acabaram se tornando 4. Hoje olho para aquela viagem e vejo que talvez realmente tenha sido a parte que mais gostei. Sempre digo a quem me pergunta que é o lugar mais diferente que se pode conhecer perto do Brasil.
Além dos passeios descritos no post anterior, há muita coisa interessante a ser feita na cidade.
O comércio de rua acaba sendo fonte de grandes descobertas, como peças de artesanato reproduzindo deuses das antigas culturas locais, como a Pachamama. Nas mesmas tiendas, pode-se encontrar fetos de lhamas secos, para rituais espirituais. Uma concentração ainda maior desses artefatos pode ser vista no Mercado de Brujas.
Outro lugar que merece ser visitado, mas que acabamos não conhecendo, é Tiahuanaco (ou Tiwanaku). Trata-se de um conjunto arquitetônico de ruínas a 45 minutos de La Paz, deixado por uma cultura muito mais duradoura e antiga que os Incas. Quem foi, disse que o lugar é mais contemplativo, não envolvendo nenhuma atividade física a não ser a caminhada.
À noite, há diversas opções de bares e pubs perto da região onde ficamos (Calle Illampu), a maioria com presença de turistas estrangeiros.
Como eu já tinha referido em um post anterior, chama a atenção a grande quantidade de israelenses no lugar. Até os teclados dos cybers têm coladas as letras do alfabeto hebraico. Curiosos, perguntamos e descobrimos que se tornou meio que tradição em Israel fazer grandes mochilões logo depois do fim do serviço militar obrigatório, que por lá dura 3 anos e abrange tanto homens como mulheres.
De La Paz, partimos para Copacabana, de ônibus. Compramos as passagens um dia antes e embarcamos na estação rodoviária, que por sinal foi projetada por Gustave Eiffel, o mesmo da torre de Paris.
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