Barcelona - parte IX

BARCELONETA

Depois do passeio pela região de Montjuïc, que começou no sábado pela manhã e acabou com um fim de tarde já bem nublado, pegamos um metrô na Plaça d'Espanya até a Barceloneta.

Esse bairro é uma região residencial espremida entre o Port Vell e o Port Olimpic, numa península que serve de separação aos dois. De um lado, há uma praia com o mesmo nome, Barceloneta. No extremo da península, em contato com a ponte móvel, fica o Maremagnum, já no meio do Port Vell.

A estação fica relativamente longe da praia, por isso aproveitamos para ir caminhando pelo interior do bairro. As quadras são bem estreitinhas (as ruas também) e quase todas iguais. A impressão que dá é a de um lugar bem tranqüilo para se morar.

Quando chegamos na praia propriamente dita (bem vazia, só com alguns fazendo um cooper), começaram a cair alguns pingos de chuva, o que nos levou a correr para um dos vários barzinhos que existem ao longo da avenida beira-mar. A chuva durou o tempo suficiente para um lanche.

O lugar pareceu interessante, mas por causa do clima e da hora, não havia muito o que fazer ali. Ficamos de voltar outro dia e decidimos ir para o albergue.

Dali, vale a pena ir caminhando. Cruzamos de novo o meio do bairro, passamos pelo porto e chegamos ao início das Ramblas, onde fica a estátua do Colombo.

FIM DE TARDE

Chegamos no albergue e ficamos ajeitando um pouco as coisas. Pelo terceiro dia seguido, haviam 2 pessoas novas no nosso quarto - cada dia trocava. Decidi levar a roupa para lavar, enquanto o Rafael queria ir numa missa na igreja ali na frente do albergue.

No fim das contas, a máquina estava estragada e acabei não conseguindo fazer nada. Aproveitei para ir para a internet, coisa que já fazia alguns dias que não tinha feito mais.

Umas 2 horas depois, o Rafael voltou contando que, além da missa, tinha conhecido um mercado público ali perto: o Mercat de la Boquería.

Uma fruta vietnamita esquisita que o Rafael encontrou no mercado

Aproveitou também para fazer umas comprinhas e me trouxe um cartão de memória de máquina digital (1GB, o que na época era muito!) pela metade do preço que se encontraria num free shop aqui no Brasil. Vale muito a pena comprar eletrônicos na Europa hoje em dia, coisa que até então eu não imaginava.

Mais tarde, à noite, saímos para jantar ali na Plaça Reial, do "lado Gótico" da Rambla. Escolhemos um lugar (pra variar) que tivesse alguma coisa com frutos do mar e decidimos fazer uma janta completa, já que fazia alguns dias que estávamos mais na base do lanchinho (baguetes, sorvetes, frutas, barrinha de cereal) do que qualquer outra coisa.

Sentamos num lugar com mesinhas do lado de fora, para acompanhar o movimento do sábado à noite. Eu pedi uma bem paella diferente de tudo o que eu já tinha visto. Era uma paella negra, escura como uma feijoada. Usam uma tinha da lula para dar esse efeito. Muito bom mesmo, e diferente também. Uma das melhores refeições que fiz naquela viagem.

Depois, demos umas bandas na Ramblas e seguimos de novo para o Maremagnum, mas como eu falei em outro post sobre a noite na cidade, já não tinha tanta gente quanto no dia anterior.

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