We're going to Ibiza

Depois do passeio por Toledo, tomamos o trem de volta até a estação de Atocha, pegamos nossas mochilas no guarda-volumes e entramos num metrô com destino ao aeroporto.

Chegando lá, fizemos o check in de uma vez, para nos livrarmos dos mochilões e ficamos meio à toa no aeroporto. O vôo sairia por volta das 20hs. O aeroporto de Barajas, pelo menos naquele terminal em que estávamos, não tem muitas opções para o viajante que tem que esperar muito tempo ali. Acredito, se não me falha a memória, que não haja muito mais do que uma banca de revistas, uns 6 restaurantes e lanchonetes, umas lojinhas bem meia-boca e era isso. Pegamos algo para comer e ficamos no saguão da praça de alimentação olhando o movimento de aviões até a hora do embarque.

Madrid deixou saudade. A cidade se mostrou um lugar muito legal, acima das minhas expectativas. Mais barata do que imaginávamos, também, e não tão atopetada de turistas, parecendo um lugar muito bom para se morar.

Nosso vôo era pela Air Europa, uma companhia low cost que, inclusive, já tem alguns vôos para a América do Sul. A passagem entre Madrid e Ibiza tinha custado só 29 euros. A distância era de mais de 300km. Se se fôssemos por terra, ainda teríamos que pagar os olhos da cara pelo ferry boat entre Valencia e a ilha, além do próprio trem até Valencia. Definitivamente valeu muito a pena, tanto pelo dinheiro como pelo tempo (menos de 1h de vôo).

Embarcamos na hora marcada e a decolagem foi pontual. O avião era igual àqueles mais usados pela Gol: Boeing 737-300. Só que não há serviço de bordo gratuito: fica passando propaganda de comida e de outros produtos na telinha, estimulando o passageiro a comprar alguma coisa.

Quando estávamos quase chegando na ilha, já baixando para a aterrissagem, tive o maior susto da minha vida num avião. O piloto deu uma baixada brusca daquela de dar frio na barriga e de sentir tudo subindo por dentro. Houve até gritos na parte de trás do avião, mas ficou só nisso. O piloto até se desculpou. Não deixa de ser chique morrer estatelado no Mediterrâneo, mas ainda tínhamos muita coisa para ver, hehehe...
Letreiro do aeroporto com o nome da ilha em espanhol e em catalão
Desembarcamos e fomos para a esteira das bagagens. Mais uma vez, aquele alívio de ver a mochila chegando inteira... Enquanto esperávamos, fiquei só observando o estilo do pessoal que tinha vindo no vôo. Ao contrário do jeitão largadão de Madrid, ali o pessoa estava todo estiloso. Ninguém gordo, ninguém com cara de pobre, óculos escuros fashion até mesmo de noite... é...
No saguão do aeroporto, que tem todo jeitão de aeroporto de praia mesmo, já havia várias banquinhas de informações e pessoas entregando folders. Mas não eram informações turísticas, não. Eram fliers de festas nas boates, guias da vida noturna em Ibiza, cupons de descontos nas boates, vales para bebidas grátis - tudo isso já de cara, para quem chega na ilha.

Procuramos um guichezinho com informações para pegar um mapa da ilha e nos mandamos para o lado de fora, para pegar um ônibus até Eivissa (ou Ibiza Town), a capital da ilha, de onde tomaríamos outro até Sant Antony de Portmani, onde ficava o nosso hotel. Vale a pena pegar ônibus: é só 1 euro cada trecho. De táxi, paga-se uns 8 euros até Ibiza e uns 18 até Sant Antoni. Não há (por enquanto) metrô ou trem na ilha.

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