Eivissa e a costa nordeste

Eram cerca de 14hs quando chegamos em Eivissa. A primeira coisa que fizemos foi encontrar um lugar para almoçar. Demos uma olhada na região do Paseo Vara de Rey, que é tipo um boulevard central da cidade, e escolhemos um restaurante com cara de ter algumas coisas legais.

Não lembro exatamente o que comemos - acho que foi algum tipo de sanduichão com frutos do mar - mas me recordo exatamente da indiada que fizemos. O Rafael viu no cardápio que tinha sangría, mas pediu uma jarra achando que era o preço da taça. Eu até tentei reclamar, mas ele disse que era para eu deixar de ser pão-duro. Não falei mais nada. Quando veio a conta, ele percebeu que, ao invés de 4 euros (como ele pensava) a jarra de sangría custava 19 euros. de raiva, comeu até as frutas. Fiquei só rindo.

Logo depois, fizemos a volta na cidade amuralhada e estacionamos o carro lá em cima, perto da catedral de Eivissa.

Aquela região, conhecida como Dalt Vila, mais alta e toda protegida por muralhas e canhões, é a parte histórica mais importante da ilha e também o principal cartão-postal da cidade.

Séculos atrás, piratas de várias regiões viviam atacando a ilha, daí a necessida de proteção.

Tem-se uma vista muito boa da baía de Eivissa e de toda a cidade lá de cima, inclusive daquela região onde, à noite, se concentra o movimento, imediatamente abaixo. Além da catedral, há um pequeno museu (que estava fechado quando fomos), um pequeno convento e os canhões ainda preservados.

Pode-se ir descendo entre ruelas de calçamento em zigue-zague até algumas portas que dão acesso à parte baixa da cidade, chegando-se por trás na região mais central. Fomos até lá para fazer algumas comprinhas de presente para a família.

Depois disso, subimos de volta e pegamos o carro. Seguimos para a praia da costa nordeste onde havíamos parado o passeio no dia anterior, por causa da chuva: Es Figueral.

Ali descemos, pegamos uma toalha e demos até uma sesteada de uma meia hora na areia. A temperatura da água não estava das mais convidativas, por isso ficamos pouco no mar.
O passo seguinte foi Cala de Sant Vicent. Não descemos na praia, mas subimos até um morro que forma a Punta Grossa. No final da estradinha pela qual se pode subir de carro, há um farol e uma vista muito legal para os dois lados: à direita, Cala de Sant Vicent, à esquerda uma baía só de rochas.

Depois dessa, andamos um bom tanto numa estradinha toda rodeada por pinheirais até Portinatx, uma praia pertencente a Sant Joan de Labritja. É bem diferente de todas as outras que vimos, com um aspecto mais ao estilo das ilhas gregas: pontes naturais de pedras, rochas brancas de argila e quase nenhuma vegetação.
Andamos pela rochas, passando por várias piscinas naturais formadas pelo mar. Quase no final do percurso, vimos os vários hotéis e pousadas que existem naquele lugar, com um aspecto muito tranqüilo.
O sol se pôs enquanto estávamos por ali, daí logo em seguida voltamos para o carro para retornar a Sant Antoni.

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