A entrada em Machu Picchu

A visão que se tem de Machu Picchu logo depois de descer do alto da montanha chamada Machu Picchu, na parte final da Trilha Inca, é espetacular. O caminho de pedras vai costeando a montanha oposta à cidade e, de tanto em tanto, tem partes mais largas que funcionam como verdadeiros mirantes da cidade. Nesse ponto é que tirei a foto abaixo, que inclusive já usei no post sobre meu primeiro mochilão.

A sensação de estar ali é muito boa. É sensação de objetivo alcançado, de "dever cumprido", de que tudo deu certo, apesar da nossa inexperiência. Não tem como não lembrar as horas no trem entre Quijarro e Sta Cruz, tudo que fizemos em La Paz, a correria para pegar o ônibus para Cusco... A cidade ainda vazia lá embaixo e o dia de sol mostram que acertamos mesmo em ter feito tudo da forma como fizemos.

Não tenho bem certeza, mas acho que essa visão mais de cima (que na minha opinião é a melhor) não é acessível por quem entra direto na cidade, sem fazer a trilha. O ponto em que os que fazem a Trilha se misturam aos que vieram direto é mais abaixo.

Antes de chegar nesse ponto de confluência, onde há um controle de ingressos para a entrada nas ruínas, passamos pelos terraços que servem de caminho até a Ponte Inca, outra das atrações locais. Lá havia várias lhamas pastando. Pudemos chegar bem perto delas, inclusive tocar, para tirar fotos.

Depois, descemos os grandes degraus dos terraços que havia mais abaixo, até o posto de controle de ingressos, onde também pudemos deixar guardadas as mochilas para conhecer as ruínas.

O combinado era de que logo depois que os portões de acesso às ruínas se abrissem nos reuníssemos para conhecê-las de perto com as explicações do Epifanio. Depois, teríamos todo o tempo livre para conhecer as partes que quiséssemos e descer para Aguas Calientes quando desse vontade. E assim fizemos.

É muito bom ter alguém explicando as coisas numa hora dessas, senão muita coisa passa despercebida. Detalhes como o significado da pedra de Intihuatana, dos templos existentes em determinadas partes da cidadela, da forma como as pedras eram cortadas e encaixadas, por que tipo de pessoas eram ocupados cada tipo de habitação são conhecidos só quando se tem alguém ensinando.

Comentários

Muito legais as fotos. São tiradas de ângulos que eu não havia visto em nenhuma foto de MP pela internet.
Abraço!
A. A. Cella disse…
O pior é que foram tiradas com máquinas analógicas, de filme. Anos depois, os negativos foram convertidos em imagens jpeg. Uma máquina digital teria feito um belo serviço por lá...
Anônimo disse…
Olá, sou de Petrópolis, RJ. Pode me dizer quantas pessoas podem ir a Machu Picchu por dia?
Outras perguntas>>
Vou pelo modo tradicional: Lima/ Cusco de avião, hospedagem, subir de trem até Machu Picchu. Saberia me dizer esses valores aproximados? Ou os contatos para descobrir isso?
Eu não pretendia ir por pacote de agência de turismo.
Muito Obrigada!
Amanhã entro novamente no seu blog, mas não sei se vc ainda o acessa.
A. A. Cella disse…
Que eu saiba, pelo site oficial (o link está em algum dos posts sobre Machu Picchu), são 500 pessoas por dia.
Sugiro pesquisar passagens aéreas nos site www.rumbo.com.br, www.decolar.com e www.americanasviagens.com.br, para saber preços entre Cusco e Lima.
Com relação ao passeio a MP e a hospedagem, varia muito. Prepare-se para algo entre 25 reais por dia num quarto coletivo de albergue até 100 e tantos reais num hotel melhor. O passeio não faço muita idéia, porque fiz a trilha... Abc

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