No centrão de Viena

Na recepção do albergue, pegamos umas dicas do que ver no pouco tempo que teríamos na cidade (eram só umas 24 horas). A sugestão foi que ficássemos naquele primeiro dia dentro do "Ring", que é o anel central da cidade, correspondente à área antigamente cercada por muralhas de proteção. Lá se concentram as grandes catedrais, os maiores museus, os prédios públicos mais importantes e os palácios da época do Império Austro-Húngaro pelos quais a cidade é famosa.
Saímos caminhando até a Westbahnhof e de lá pegamos um metrô (linha U3) até a Stephansplatz, o ponto mais central da cidade. Saindo da estação, demos de cara com a Catedral de Santo Estêvão (Stephansdom), que é essa da foto.

A entrada na catedral, como na grande maioria das igrejas, é gratuita. É tudo realmente muito luxuoso, cheios de detalhes, como era típico das coisas feitas em estilo gótico.
Na frente da catedral, na praça de mesmo nome, o movimento de turistas era intenso, mesmo sendo uma tarde de segunda-feira. Algumas poucas quadras dali, existem outras várias igrejas dignas de uma visita.
Na minha cabeça, eu imaginava Viena como um lugar à beira do rio Danúbio; mas não. O rio fica numa área periférica da cidade. O curso d'água mais próximo do centro é apenas um canal do Danúbio, e mesmo assim não tem nada de muito interessante por lá. O rio em si (Donau é o nome em alemão) é bem largo no ponto em que passa pela cidade e funciona como hidrovia, o que explica o fato de haver apenas a estrutura portuária e de transporte ao redor dele.
O centro propriamente dito da cidade é uma área relativamente pequena, plana, sem atrativos naturais.
Saindo um pouco de perto da Stephansplatz, o primeiro lugar que encontramos foi a famosa ópera de Viena, lugar mais importante na história da música clássica, porque foi palco das grandes estréias perante o Imperador das maiores obras feitas pelos compositores mais conhecidos, como Mozart, Lizst, Strauss, etc.

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