Passeios em Praga: Staré Město

Não voltamos muito tarde na primeira noite. Procuramos cuidar o horário do último metrô (por volta da 1h30) para conseguir voltar ao albergue sem depender de bonde ou táxi.

Na manhã seguinte, tomamos café bem cedo e partimos para a nossa primeira exploração da cidade. O Rafael havia comprado um guia da Folha só sobre Praga e estávamos planejando fazer alguns do roteiros sugeridos. Começamos pela Cidade Velha, Staré Město, a parte mais cheia de coisas para se ver.
Descemos na Náměstí Republiky (Praça da República) e as primeiras visões já foram de cair o queixo. O prédio da nova Prefeitura e a Torre da República, ali ao redor.

Seguimos por uma ruazinha bem movimentada (já havia muitos turistas naquela hora da manhã!) até a Staromestské náměstí (Praça da Cidade Velha), onde fica uma das mais famosas imagens de Praga: a Igreja de Nossa Senhora de Tyn (kostela Panny Marie před Týnem), com as torres negras com umas agulhas que parecem de historinhas de criança.
O engraçado é que a igreja é mais bonita de longe do que de perto. A frente dela fica quase toda escondida por prédios mais sem graça, só dando para vê-la meio de lado, quando se chega de perto.

Ao redor da praça, fervilhando de gente ainda cedo da manhã, ficam outros pontos famosos, como a Prefeitura Velha (Staroměstské radnice), com uma baita torre e, no detalhe, o seu relógio astronômico:
Tem ainda uma outra igreja, um pouco menor e toda branca, num canto da praça, mas sem estar numa quadra propriamente dita. Essa eu nunca consigo achar nos mapas para encontrar o nome, então fico devendo.
O curioso também é que a maioria dessa igrejas, toda bonitonas e conservadas por fora, não estão abertas a visitação. A única que conseguimos entrar foi uma lá em Malá Strana, de São Miguel, da qual vou falar quando chegar naquele bairro. Não sei se tem a ver com o fato de terem sido fechadas em boa parte do tempo em que a Tchecoslováquia esteve sob o comunismo ou o quê.

Acabamos dando várias voltas, meio sem rumo, pelas ruazinhas ao redor da praça. A cada esquina, uma descoberta de um prédio ainda mais legal. Já tinha lido que a cidade era fotogênica, mas nunca imaginava que era tanto assim. O céu sem nenhuma nuvem só contribuía ainda mais.
As ruazinhas são todas bem estreitas e, por causa do turismo, estão tomadas por lojinhas de souvenirs, restaurantes para turistas e muitas joalherias, especialmente vendendo coisas de âmbar (aquele líquido amarelo de árvores que, petrificado, vale como pedras preciosas).

É tudo muito bonito, limpo e impressionante, mas não acredito que se consiga ter uma vida normal por ali. É muito turista, mais concentrado ainda do que em pontos turísticos de cidades como Barcelona. Talvez só no Vaticano eu tenha visto aglomerações maiores. Mesmo assim, vale muito a pena.

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