Bem-vindo a Praga

Depois de conseguir algum dinheiro, alguma coisa para comer e alguns mapinhas e folders turísticos, tratamos de descobrir como chegar no nosso albergue.

Havíamos reservado, por recomendação do Harold, duas camas no A&O Hostel, uma cadeia alemã de albergues que recentemente havia aberto uma filial na República Tcheca.

Para chegar até lá, segundo as indicações das reservar, tínhamos que descer na Nádraží Holešovice, uma das estações mais importantes da cidade, e dali caminhar cerca de 2 quadras.

O sistema de metrô de Praga é bem complicadinho no que se refere às tarifas. Os bilhetes simples só dão direito a andar num determinado sentido e por um determinado número de estações; tem que ir contanto para não ficar ilegal. É bem mais barato do que nos países da zona do euro, e acaba não valendo muito a pena pegar tickets de 24hs, já que as distâncias entre os pontos turísticos são facilmente percorridas a pé.

Assim como na Alemanha, não há catracas - tem que validar o bilhete antes de entrar no trem. Ser pego sem ticket validado é encrenca na certa (conheço mais de uma pessoa que já foi pego pelos fiscais, que levam a pessoa para a delegacia e tudo).

Com relação às linhas e direções, é tranqüilo, pois são apenas três delas, com três pontos de conexão apenas.

Pegamos a Linha C e saímos da Hlávní Nádraží até a Nádraží Holešovice em alguns minutos. Já era escuro quando saímos para o lado de fora. Hesitamos um pouco até achar o albergue. Tínhamos que passar por baixo de um viaduto com linhas de trem por cima, e acabamos andando um pouco mais do que devíamos. Voltamos e achamos o hotel, meio escondido para quem vem da estação, no alto de uma parte mais alta.

A primeira impressão do albergue foi realmente muito boa. Na recepção, já ganhamos uns tickets de drinks de brinde no bar do albergue. O quarto era só para duas pessoase tinha um banheiro melhor do que muitos hotéis. Tudo limpo e aconchegante, com aquecimento (fazia uns 15 graus, embora fosse verão), com boas camas e tal.

Largamos as coisas e em seguida saímos para dar umas voltas no centro antigo da cidade, à noite, e para arranjar alguma coisa para comer. A fome era grande depois de um dia inteiro praticamente em função só da viagem de Munique até lá.

De metrô, descemos na estação Staroměstská e nossa primeira visão da parte histórica da cidade foi a saída do pessoal da ópera (Rudolfinum), e logo ao lado, da Ponte Carlos.

Comentários

Ricardo Pacheco disse…
Ao chegar em Praga não tive uma boa impressão. Descendo no aeroporto, tentamos entender (sem sucesso) o mapa do metrô e como comprar passagem para o centro da cidade. Sem entender, fui até um posto de informações e ao perguntar como chegar na estação perto do albergue a atendente disparou a falar com um inglês carregado de sotaque e muito rápido. Não entendi nada. Ao pedir pra ela repetir, a reposta foi: "You don't speak English. I won't try again!" E fiquei sem resposta. Outra atendente perguntou se eu falava espanhol e explicou tudo em espanhol. Não foi uma boa recepção hehehe.

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